Um micro-ônibus da Volare, uma marca da Marcopolo, está atualmente em circulação sem a necessidade de um motorista, graças à utilização da tecnologia de condução autônoma em Vitória, a capital do Espírito Santo.
Este veículo inovador, resultado do trabalho de pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), é apenas um exemplo de vários veículos que utilizam essa tecnologia avançada para se locomoverem de forma autônoma, sem intervenção humana.
Com um sistema de condução autônoma de Nível 4 ou superior, os veículos no Espírito Santo destacam-se no cenário tecnológico, seguindo a tendência iniciada pela Tesla e pelos carros elétricos chineses mais recentes.
A tecnologia por trás dessa inovação é desenvolvida pela empresa Lume Robotics, fundada pelo CEO Ranik Guidolini, ex-aluno da UFES que decidiu empreender no ramo da condução autônoma. Essa tecnologia, conhecida como “Iara”, é uma sigla em inglês para Automóvel Robótico, Inteligente e Autônomo.
Iara, apesar de alguns incidentes notáveis, como o atropelamento ao vivo da apresentadora Ana Maria Braga, demonstrou suas capacidades ao percorrer 74 km até um restaurante em Guarapari sem a presença de um motorista, conforme relatado pelo site UOL.
Embora o uso de veículos autônomos ainda seja limitado por regulamentações, em ambientes controlados e específicos é possível operar esses veículos sem a necessidade de um condutor presente. Setores como mineração, agricultura, portos, indústrias e áreas rurais são ideais para a implementação da condução autônoma.
A empresa Lume Robotics projeta contratos no valor de R$ 60 milhões para os próximos cinco anos, mostrando o potencial e a expansão desse mercado promissor.
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